Denuncia devastadora aponta 181 policiais mortos esperando pela GRAM no Rio de Janeiro
Policiais e Bombeiros militares veteranos e pensionistas aguardam há anos regularização do pagamento da gratificação de risco militar
O canal do YouTube SDTV, em parceria com a RSM, entrevistou o Major PM Luigi que trouxe à tona mais uma denúncia grave que envolve os interesses de veteranos e pensionistas militares do estado do Rio de Janeiro: a Gratificação de Risco de Atividade Militar (GRAM). Em meio a um cenário de descontentamento e luta por direitos, Major Luigi destacou a importância de se buscar justiça para os inativos e pensionistas, que não têm recebido a gratificação devida. Esta situação tem gerado uma série de manifestações e debates sobre a paridade e a integralidade dos vencimentos dos veteranos.
Durante a entrevista, Major Luigi, que liderou uma manifestação no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, ressaltou a importância da fiscalização do TCERJ para resolver a questão da GRAM. Ele explicou que, de acordo com o decreto vigente, cabe ao controlador externo, a Corte de Contas fluminense, verificar qualquer desrespeito às normas gerais de proteção social, como a quebra de paridade e integralidade. No entanto, segundo o Major, o TCERJ não tem funcionado adequadamente desde março de 2024, deixando a situação sem solução.
Um ferida aberta: 181 mortos que esperavam a GRAM – de quem é essa conta?
No Monumento Nacional de homenagem aos mortos na II Guerra, o Major da PMERJ aproveitou a ocasião para homenagear os 467 veteranos da Segunda Guerra Mundial, bem como os 181 militares que faleceram durante os três anos de luta pela paridade. Ele destacou que muitos desses veteranos enfrentaram dificuldades financeiras e emocionais devido à falta de reconhecimento dos seus direitos, levando alguns ao suicídio.
O veterano Major PM Luigi enfatizou a necessidade de uma pressão popular e de uma maior sensibilização das autoridades federais e estaduais para resolver a situação. Ele também mencionou o papel importante do Tribunal de Contas do RJ na fiscalização das normas gerais, destacando que a justiça tem sido lenta em resolver a questão. A expectativa é que, com a pressão popular e a atenção das autoridades, a ordem remuneratória dos militares do Rio de Janeiro seja restabelecida.
Além disso, a entrevista trouxe à tona uma questão mais ampla de segurança pública no estado, com o Major PM mencionando casos de prisão e operações policiais recentes que destacam a complexidade da situação no Rio de Janeiro. Ele concluiu a entrevista reforçando a importância da união e da luta contínua pelos direitos dos militares fluminenses, convidando outros estados a se juntar a esta causa.
