Washington acusa governo de Pequim de patrocinar ataque cibernético de hacker – danos ainda estão sendo levantados

As teorias de conspiração sempre despertam curiosidade e apreensão, e a discussão atual gira em torno da nova ordem mundial e da busca por supremacia entre Estados Unidos, China e, em menor grau, Rússia. Nos últimos anos, o cenário geopolítico global tem sido marcado por uma competição acirrada entre potências como Estados Unidos, China e Rússia, todas em busca de hegemonia, especialmente no campo da tecnologia. Essa disputa é frequentemente vista como um reflexo da chamada “nova ordem mundial”, onde o domínio tecnológico é um dos pilares fundamentais para a influência econômica e militar. Dentro desse contexto, a segurança cibernética emergiu como um campo de batalha crucial, com incidentes de hacking se tornando cada vez mais comuns e sofisticados.

Tudo indica que isso não é ficção, mas realidade trazida por órgãos de imprensa e repórteres independentes. Há alguns anos, houve ataque cibernético conhecido como Stuxnet, supostamente realizado pelos EUA em colaboração com Israel, com alvo nas centrífugas de enriquecimento de urânio do Irã, na planta de Natanz, por volta de 2010. Este sofisticado malware foi projetado para sabotar o programa nuclear iraniano, causando danos físicos aos equipamentos por meio da manipulação de seus sistemas de controle industrial.

O ‘vírus de computador’ Stuxnet marcou um ponto de virada na guerra cibernética das potências militares, sendo o primeiro exemplo conhecido de um malware (é uma espécie de vírus de computador) capaz de causar destruição física em infraestruturas críticas. De acordo com o jornal The New York Times, o desenvolvimento e a implantação do Stuxnet fizeram parte de um esforço secreto chamado “Operação Jogos Olímpicos”, iniciado durante o governo do presidente George W. Bush e continuado sob a administração de Barack Obama.

O Ataque de Hackers Chineses ao Tesouro dos EUA

Recentemente, a CNN noticiou que hackers patrocinados pelo Estado chinês foram acusados de violar as proteções de segurança do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, em um incidente classificado como “grave” pelas autoridades americanas. De acordo com um documento enviado a legisladores, os hackers comprometeram o provedor de serviços de segurança cibernética BeyondTrust. Utilizando uma chave digital roubada, os invasores conseguiram acessar remotamente estações de trabalho de usuários do Departamento do Tesouro e roubar documentos não classificados.

Departamento do Tesouro Americano foi alertado sobre a violação pela BeyondTrust em 08 de dezembro, e desde então, está colaborando com a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA (CISA) e o FBI para avaliar o impacto do ataque. Em resposta às acusações, o governo chinês, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, negou qualquer envolvimento, classificando as acusações dos EUA como infundadas. A embaixada chinesa em Washington reforçou essa posição, afirmando que a China se opõe a todas as formas de hacking.

Implicações e Reações Internacionais

As notícias sobre o ataque circulam o mundo e este incidente destaca a crescente complexidade e a natureza transnacional dos ataques cibernéticos, que se tornaram uma ferramenta comum na disputa por poder global. Enquanto os EUA continuam a investigar a extensão do ataque e a sua origem, a tensão com a China no campo cibernético permanece elevada. Este evento sublinha a importância de fortalecer a segurança cibernética e a cooperação internacional para prevenir futuras violações e proteger informações sensíveis. A disputa tecnológica entre as nações não só redefine a geopolítica atual, mas também impõe novos desafios para a segurança global e a estabilidade internacional.

Seria isso um tipo de ataque da nova ordem mundial?

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